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Entenda o caso da Braskem em Maceió

Foto do escritor: Elisa WagnerElisa Wagner

A extração de sal-gema pela Braskem na região da Lagoa Mundaú, em Maceió, acontece desde a década de 1970, desde então, foram perfurados 35 poços de extração na área urbana.


Os primeiros danos visíveis ao solo foram registrados após tremores de terra atingirem Maceió em março de 2018. Esses tremores causaram afundamentos de terra, erosões e rachaduras em imóveis e vias dos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e parte do Farol.


Foto: Edilson Omena


Um ano após os tremores de terra, com envolvimento direto de 52 pesquisadores, o SGB/CPRM apresentou, em audiência pública, estudos conclusivos que apontaram a extração mineral de sal-gema, pela empresa petroquímica Braskem, como a responsável pelos danos. Na ocasião, o fenômeno foi classificado como subsidência, ou seja, um rebaixamento da superfície do solo devido às alterações ocorridas no meio subterrâneo.


Desde então, o caso foi se agravando e em 2019 a petroquímica encerrou a extração na região, como consequência, cerca de 60 mil pessoas precisaram desocupar suas casas.


Após 5 anos do ocorrido, a relevância do caso voltou à tona na mídia após o rompimento da mina 18, no bairro do Mutange, no dia 10 de dezembro de 2023.


Desde o ocorrido em 2018, a empresa enfrenta no Judiciário diversas ações ajuizadas pelo Ministério Público Federal, Defensoria Pública, entre outros órgãos, além de ações individuais apresentadas por moradores buscando ressarcimento pelos inúmeros prejuízos.


Este, já considerado o maior desastre ambiental urbano da história do Brasil aumenta a pressão pela atuação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso no Senado Federal e ocorre em meio a realização da COP 28, em Dubai (EAU), a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, evento que discute as principais pautas ambientais em nível mundial.


Fontes:








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